A realidade para muitas as empresas no mercado, está envolvida diretamente com robótica e automação, nos controles numéricos dos sistemas de produção, softwares de última geração e avanços significativos na aplicação da inteligência artificial na rotina empresarial. Andamos apaixonados pela tecnologia. Aos poucos vamos dando conta de que essa era tem novos impactos em diversos níveis, principalmente nas questões econômicas e sociais. Nesse cenário, quais os limites da tecnologia? Que se abram as cortinas para identificar soluções que impliquem em mudanças profundas, de uma nova economia virtual e fluida e de como lidar com a permanente substituição de empregos humanos por máquinas.
Esqueçam tecnologia, por si só a tecnologia não inova. Quem produz inovação são as pessoas. Alguém pode até fazer uma descoberta isolada e solitária, mas só inova verdadeiramente quem conhece a necessidade e se relaciona com as pessoas. Afinal, pra que servem os avanços tecnológicos, se não para o beneficio da humanidade? Toda época tem uma ordem dos sentidos com condições históricas, sociais e culturais. É o regime da significação do tempo, fazendo com que o passado seja referência, o futuro tendência e o presente que vivemos no agora, seja cada vez mais tecnológico, acelerado pelo tempo e com a sensação que ele passa mais rápido do que o de costume.
Assim, a sociedade vive um grande desafio de conviver com aspectos que a tecnologia não conseguiu resolver e muitas vezes acentuaram essas questões como: fome, terrorismo, desastres naturais, poluição, doenças, alterações climáticas, fluxos migratórios e guerras, são questões que ainda não nos demos conta, de que o mundo, carece de cuidados que só o desenvolvimento tecnológico sustentável, a ciência aplicada e um ser humano no seu controle e exercício pleno, serão capazes de restabelecer um equilibro entre o artificial e o humano.
A tecnologia não retrocede. Ao logo da história foi desenvolvida pelo homem que fez com que as ferramentas tecnológicas operassem a serviço dele. A tentativa de colocar limites do desenvolvimento da inteligência artificial é uma demonstração dos riscos que ainda estão por vir.
A regulamentação da IA é um caminho. Entretanto, nenhuma lei ou regulamento impedirá o seu avanço.