Em minha última coluna abordei o tema o marketing mais humanizado. Feito de pessoas para pessoas. O surgimento de novas tecnologias que favoreçam a relação entre empresas e consumidores. A convivência passa pelo nosso convívio maior com as máquinas. Até porque, o futuro passa pela inteligência artificial e pelo aprendizado com as máquinas.

Em 2017 o presidente do Google, o capixaba Fábio Coelho, abordou o tema Comprometa-se Com o Futuro. Disse que a inteligência artificial iria ajudar a resolver grandes problemas com as tarefas rotineiras das nossas vidas. E foi mais longe: “A inteligência artificial vai fazer com que o conceito da publicidade seja revisitado, ressignificado e aprofundado”. E fato, de lá pra cá muita coisa mudou, mas não a ponto de ser ressignificado.

É curioso como a criatividade na publicidade está sendo revisitada. O último festival de Cannes neste ano, na França foi um exemplo disso. Em várias palestras têm abordado o tema e principalmente no resultado das peças e campanhas premiadas. Não se trata de saudosismo e sim de uma necessidade de fazer com que a publicidade se aproxime mais do cotidiano, mas sem perder seu encantamento. Tenho enfocado, que a publicidade tem sido a ferramenta mais utilizada ao longo dos tempos nessa aproximação com as pessoas. Pensando bem, o que muda aqui é que novas formas ganham relevância e novos formatos começam a fazer a diferença. Nem que seja uma simples volta ao passado. Entretanto, tudo de forma interligada e superconectada.

Então, a questão é saber como a criatividade na publicidade pode aproximar as empresas e as marcas podem desenvolver uma relação direta com os consumidores, sem depender das plataformas intermediadoras.