Recentemente foram divulgadas algumas informações sobre o crescimento das Startups no Brasil. A Distrito, Y&R e Neoway divulgaram o estudo com 2.500 Startups do ecossistema brasileiro AdTech e MarTech. As empresas pesquisadas foram divididas nas categorias Advertising e Promotion Content e Experience, Social e Relationships e, por fim Commerce e Sales.

A Folha de São Paulo, ainda que não seja uma pesquisa sistemática, levantou 52 Startups que buscam clientes fora do Brasil, numa atitude de internacionalização. Em outra reportagem, as revistas Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época divulgaram em parceria, o ranking das 100 Startups To Watch. Foram selecionados os setores agropecuária, lazer e turismo, saúde e bem estar, serviços e tecnologia da informação.

São essas quatro vertentes que explicam a efervescência do empreendedorismo brasileiro. Forças estas já sentidas por grandes empresas, como as iniciativas Hackthon da Globo, Cubo do Itaú e Launchpad Accelerator do Google.

Como afirmou Marcelo Lage, no último evento VOS – Vários Olhares Singulares, no Museu da Vale, “grandes empresas buscam nas Startups formas de oxigenar os processos”. É pensar de forma diferente, fora da caixinha. Elas estão de olho nesse movimento de mudança, uma vez que tentar fazer esta mudança dentro da própria empresa, pode ser altamente improdutivo, pois quem está incorporado às grandes empresas pode sofrer com a contaminação de informações e com a resistência às mudanças.

Trazendo para a nossa realidade, a TecVitória é a maior incubadora do Estado, com inúmeras empresas incubadas residentes e graduadas que poderiam contribuir para que as grandes empresas do Espírito Santo passem a investir em programas de apoio à inovação.

Fernando Manhães – É publicitário e professor do curso de Comunicação Social da UFES