A todo momento saem listas de novas profissões, profissões do futuro, profissões com as melhores remunerações ou mesmo as profissões mais inovadoras. Tem de tudo um pouco. Um fato que é muito comum entre elas, é a capacidade multidisciplinar deste novo profissional. Como já abordado por diversas vezes nesse espaço, a questão da adaptação às novas necessidades do mercado tem exigido cada vez mais inovação, criatividade e objetividade profissional.
Dentro dessa linha, surgiu nos Estados Unidos, em 2010, mais especificamente na Califórnia, o growth hacking, termo para lá de esquisito criado por Sean Ellis, que na verdade significa marketing orientado a experimentos, ou seja, a junção do marketing com a estatística. Surge assim, o growth hacker, um novo profissional que reúne as competências do profissional de marketing, do analista de dados e do programador. Dentre suas funções podemos destacar: cria e testa estratégias, testa e mede resultados, entende mais sobre as demandas do cliente e pesquisa, no ambiente digital, como aumentar as vendas, acessos às plataformas das empresas, etc.
Como qualquer outra nova profissão, muitas vezes ela é o resultado da combinação de várias outras, como é a do publicitário que pegou emprestado a poesia, as artes, a música, o texto jornalístico, a psicologia e outras mais para formar a sua. O profissional de growth hacking, precisa reunir muitas habilidades superficiais e outras específicas para caracterizar a sua atividade. Sua função primordial é encontrar soluções e que levem ao crescimento das empresas.
No mercado brasileiro ainda é uma novidade. Estão programados cursos de curta duração com a finalidade de capacitar um pessoal que já atua nesta área. As startups são as maiores concentradoras dessa mão de obra. Quem quiser começar nessa atividade, vai encontrar conteúdos gratuitos na internet ou pode também encontrar no livro Hacking Growth, de Sean Ellis, HSM Editora.
Fernando Manhães, É o Diretor do Grupo Prix e professor do curso de Comunicação Social da UFES
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